A aplicação cria gráficos interativos com informações sobre a COVID-19.
- Os dados utilizados estão disponibilizados para download no site Coronavírus Brasil, no botão Arquivo CSV.
- A aplicação foi desenvolvida utilizando Python 3.8.5 no sistema Ubuntu 20.04.
- O arquivo a ser executado é o
covid-19.py
, através de linha de comando e com argumentos, conforme especificado abaixo.- O arquivo
covid_modulo.py
contém as funções que são importadas no arquivocovid-19.py
. - Foi adicionado o arquivo
covid-19_notebook.ipynb
caso o usuário queira executar o programa no Jupyter Notebook.
- O arquivo
NOTA: Para a utilização da aplicação, é necessário o download do arquivo .csv
no site Coronavírus Brasil, disponível no botão Arquivo CSV. O arquivo .csv
deve estar no mesmo diretório da aplicação principal covid-19.py
.
- Clone o repositório utilizando
$ git clone https://github.com/Gabrielsldev/teste_meutudo.git
. - Faça o download do arquivo
.csv
no site Coronavírus Brasil, disponível no botão Arquivo CSV. O arquivo.csv
deve estar no mesmo diretório da aplicação principalcovid-19.py
. - Os módulos necessários para a execução da aplicação estão no arquivo requirements.txt.
- O usuário deverá criar um ambiente virtual e instalar os módulos contidos no arquivo
requirements.txt
com o comandopip install -r requirements.txt
para que seja possível executar o programa.
NOTA: A aplicação deverá ser executada através de linha de comando fornecendo como argumento o nome do arquivo .csv
a ser utilizado. A aplicação aceita dois argumentos:
$ python covid-19.py nome_do_arquivo.csv -mapa
- A aplicação aceita dois argumentos:
- O primeiro argumento é obrigatório e deve ser o nome do arquivo
.csv
retirado do site Coronavírus Brasil. - O segundo argumento é opcional. Caso o argumento
-mapa
seja passado, será criado um arquivo.png
com o mapa do Brasil e o número de óbitos por estado.- A criação do mapa pode diminuir a performance da aplicação, por isso foi deixado como padrão a não criação do mapa.
- O primeiro argumento é obrigatório e deve ser o nome do arquivo
NOTA: Para a criação do mapa, é necessário fazer o download do arquivo bcim_2016_21_11_2018.gpkg
no site do IBGE. O arquivo está neste link, e poderá ser encontrado na árvore de arquivos conforme figura abaixo:
- O arquivo
bcim_2016_21_11_2018.gpkg
deve estar no mesmo diretório da aplicação principalcovid-19.py
.
Quando a aplicação for executada, serão abertos gráficos no navegar com informações sobre a COVID-19. Os gráficos e suas principais conclusões podem ser vistas abaixo.
- Também foi feita uma regressão linear para exemplificar sua aplicação, cujo gráfico será criado na pasta
imagens
em formato.png
. - Caso o argumento
-mapa
seja passado, será criado um mapa do Brasil na pastaimagens
, em formato.png
, com os dados dos óbitos por estado.
Algumas das questões que podemos fazer sobre a pandemia da COVID-19 são:
- Estamos em um momento de aceleração ou de desaceleração do número de contaminações?
- É esperado que estados mais populosos tenham mais casos e óbitos em números absolutos. Mas como os estados se saem em termos relativos?
- Estados com maior número de contaminados possuem, proporcionalmente, maior número de óbitos?
De acordo com os gráficos gerados podemos tirar algumas conclusões (os dados apresentados vão até o dia 19/01/2021, mas é possível baixar um dataset mais atualizado no site Coronavírus Brasil):
O primeiro gráfico mostra o número de casos acumulados no Brasil:
- Podemos observar que a linha encontra-se em plena ascensão, ou seja, o número de casos acumulados no país está crescendo de forma acelerada.
- Isso nos mostra que não houve desaceleração da pandemia nas últimas semanas, o que justifica as medidas de isolamento social, o uso de máscara e os demais instrumentos utilizados pelos governos estaduais para tentar conter as contaminações.
O segundo gráfico mostra o número de casos casos novos no Brasil:
- Podemos ver que, após uma queda dos casos novos entre outubro e novembro de 2020, houve uma retomada no número de contaminações a partir de dezembro.
- Essa informação é corroborada pelo primeiro gráfico apresentado, em que é demonstrado que o número total de casos vem crescendo de forma acelerada.
- Observa-se gaps nesse gráfico. Acredita-se que isso se deve pelo atraso na publicação dos casos em determinados dias da semana, como sábados, domingos e feriados.
Assim, fica demonstrado que o número de casos está aumentando e que a pandemia ainda está em estágio de aceleração.
O terceiro gráfico é interessante, apesar de mostrar uma informação que é esperada. A concentração do número de óbitos por estado:
- Como é esperado, estados mais populosos concentram um maior número de óbitos. Podemos observar que estados do sudeste como SP, RJ e MG estão entre os estados com maior número de óbitos.
- A mesma informação pode ser vista no gráfico de barras abaixo:
O quarto gráfico também mostra uma informação que é esperada. O número de casos acumulados por estado e que, quanto maior a população, maior o número de casos:
Assim, podemos confirmar que o número de casos e que o número de óbitos é maior quando a população do estado também é maior. Mas e em termos relativos, como os estados estão se saindo?
O quinto gráfico faz uma comparação proporcional entre casos/população e óbitos/casos em cada estado:
- De acordo com o gráfico acima, podemos observar que, apesar de SP ser o estado com o maior número absoluto de casos, possui uma baixa proporção entre número de casos e sua população.
- Isso pode ser resultado de uma política de maior rigor em termos de distanciamento social e lockdown.
- Podemos observar também que o RJ, apesar de ter um dos menores índices de casos/população, possui o maior índice de óbitos/casos. Ou seja, há um nível baixo de contaminação da população, mas um alto índice de óbitos por contaminados.
- Já RR apresenta o comportamento oposto. Apesar de ter o maior índice de casos/população, é o segundo menor em óbitos/casos. Ou seja, há um alto nível de contaminação da população, mas um baixo índice de óbitos por casos.
Podemos concluir que:
- A pandemia está em plena aceleração.
- Estados mais populosos possuem um maior número absoluto de casos, mas isso não se reflete em termos relativos.
- Estados com maior índice de casos/população não necessariamente possuem um alto índice de óbitos/casos.
- Assim como estados com baixo índice de casos/população não necessariamente possuem um alto índice de óbitos/casos.
- Esses resultados mostram que políticas públicas diferentes geram resultados diferentes no nível de contaminação e de óbitos na população, o que reforça a importância da atuação do Estado e das políticas públicas para a contenção da pandemia da COVID-19.